A Grownt marcou presença de destaque na BioNanoWeek 2025, um dos eventos mais relevantes do país em biotecnologia e nanotecnologia, reunindo líderes, pesquisadores e investidores que moldam o futuro da inovação no Brasil. Além de patrocinadora, a empresa teve papel ativo nas discussões que conectam financiamento, P&D e políticas públicas, consolidando seu posicionamento como elo estratégico entre ciência, mercado e fomento.
Mesas de destaque e vozes da Grownt
O diretor de inovação da Grownt, Cristiano Vicente, participou da mesa “Dos fomentos à inovação: recursos, incentivos e estratégias de financiamento”, onde apresentou como a empresa atua para traduzir políticas de incentivo em resultados concretos. Ele destacou a importância de mecanismos como a Lei do Bem, Finep e BNDES para reduzir o custo de capital e ampliar o alcance de projetos de alto risco tecnológico.
Já o co-CEO Fabrizio Gammino integrou a mesa “Panorama estratégico: o olhar dos CEOs sobre o futuro da bionanotecnologia”, provocando o público com uma metáfora poderosa:
“Vivemos uma corrida uma corrida com quatro obstáculos. O primeiro, na verdade, reúne nove barreiras — os TRLs do P&D. Para lançar um fármaco ou alimento inovador, é preciso vencer essas nove fases e mais três adicionais. São doze barreiras no total.”
Fabrizio alertou que, apesar do potencial do país — com cerca de 400 patentes registradas por ano, muitas delas em nanotecnologia —, muitos negócios não chegam ao mercado por entraves regulatórios:
"A ANVISA ainda não tem tradição em liberar produtos inovadores. Chega a acontecer de empresas brasileiras registrarem suas inovações no exterior apenas para conseguir acessar o próprio mercado nacional. Foi por isso que passamos o evento inteiro espancando a Anvisa, no bom sentido, provocando o debate sobre modernização regulatória."
O debate reforçou a urgência de alinhar o ambiente regulatório ao ritmo da inovação científica, evitando a fuga de patentes e o atraso na entrada de tecnologias disruptivas no mercado nacional.
A abertura do evento contou com uma fala marcante de Eike Batista, que destacou a biotecnologia como pilar do desenvolvimento econômico e social do país. Em suas palavras, “tudo é bio, então temos que olhar para esse lado”, reforçando que o futuro da inovação passa, inevitavelmente, pela biotecnologia. Segundo ele, as fronteiras entre setores estão se dissolvendo — energia, alimentação, saúde e sustentabilidade estão cada vez mais interligadas —, e o avanço biotecnológico será determinante para transformar ideias em soluções reais de impacto global.
Entre as mesas de destaque, a BioNanoWeek 2025 também contou com a participação de Odilon Costa, presidente do Conselho da ABIFINA, que abordou o tema “Aplicações Estratégicas no Desenvolvimento de Fármacos e Políticas Públicas para o Setor”, destacando o papel da indústria nacional na ampliação da autonomia tecnológica do país. Já Julieta Palmeira trouxe uma das notícias mais aguardadas do evento — a abertura do programa Inovacred —, além de participar da mesa “Fomentos à Inovação: Recursos, Incentivos e Estratégias de Financiamento”, reforçando a importância dos instrumentos públicos de fomento para impulsionar o ecossistema de inovação brasileiro.
Valinhos: o novo polo da biotecnologia brasileira
O evento, realizado em Valinhos (SP), destacou o papel crescente da cidade como polo estratégico da biotecnologia e da indústria farmacêutica. A região vem atraindo investimentos e centros de pesquisa focados em medicamentos de alta complexidade, consolidando-se como um hub de inovação em saúde e ciências da vida.
Essa concentração de empresas e talentos cria um ecossistema ideal para a integração entre ciência, indústria e financiamento — tripé no qual a Grownt atua com excelência.
Grownt na Bionanoweek: próximos passos para a inovação
A participação da Grownt na BioNanoWeek 2025 reafirma nosso compromisso com a inovação aplicada, o financiamento inteligente e a transformação da ciência em resultados econômicos e sociais.
Ao unir especialistas, lideranças e instituições, a empresa fortalece o diálogo entre o setor produtivo e o científico e ajuda o Brasil a avançar rumo a uma biotecnologia mais competitiva, conectada e sustentável.





