A dúvida custa caro, descubra o impacto real antes que ele chegue.
A conversa sobre a Emenda Constitucional 132/2023 e a regulamentação da reforma tributária sobre o consumo destaca que o novo modelo (com a Contribuição sobre Bens e Serviços – CBS – e o Imposto sobre Bens e Serviços – IBS) vai redesenhar o sistema tributário brasileiro. Mesmo assim, muitas empresas acreditam “isso não me afeta” ou “meu negócio é pequeno/serviço/trading; não estou no foco”. Esse pensamento é perigoso porque todas as empresas que compram, vendem ou prestam serviços serão impactadas; o grau varia conforme o regime, operação, cadeia e precificação.
Este artigo vai mostrar:
- os dados e estudos que comprovam que nenhuma empresa está fora do jogo,
- por que a inação representa risco financeiro e estratégico
- como você pode já hoje medir o impacto específico da sua empresa com o nosso produto-solução, a Calculadora da Reforma Tributária da Gröwnt.
O lema: “A dúvida custa caro: descubra o impacto real antes que ele chegue.”
Quem será afetado e por que “não sou eu” é um mito
Todos estão no raio
Embora os impactos variem, há consenso entre consultorias e órgãos públicos de que a nova tributação atingirá todos os negócios de consumo (bens ou serviços), independente de porte ou segmento. Por exemplo:
- Segundo a consultoria KPMG, o novo modelo tornará “essencial para as empresas adaptarem seu fluxo de caixa, regimes de crédito e apuração” porque haverá mudanças no calendário e forma de tributação.
- O portal CNN Brasil afirma que inclusive micro e pequenas empresas (PMEs) precisam se preparar, pois “a mudança já mobiliza empresários que estão de olho em adaptações no período de transição”.
- Ainda, a consultoria PwC Brasil reforça que “o impacto para cada negócio será variado por segmento, cadeia produtiva e posição no processo” — o que confirma que mesmo quem não “venda para consumidor final” poderá ser atingido.
Por que “meu segmento/sou fornecedor/serviço” não me isenta
- Se você comprar insumos ou prestar serviços internos, a forma como os tributos se acumula ou são repassados muda e isso pode alterar custo ou margem.
- Se você vender para clientes finais ou outros negócios, a nova incidência sobre bens e serviços exige reavaliar sua precificação e cadeia.
- Se estiver em regime especial (como Simples Nacional), ainda que o impacto seja diferente, ele não é zero. Um estudo aponta que empresas no regime Simples também precisam mapear mudanças de crédito, apuração e alíquota.
- A cadeia de suprimentos ainda contém “efeito dominó”: se seu fornecedor ou cliente ajustar ou for impactado, você sente, seja por mudança de custo, repasse ou atraso.
Dados que escancaram a verdade
- Um levantamento da KPMG destaca que o novo modelo pode reduzir a previsibilidade do fluxo de caixa das empresas em até 15% no primeiro ano da reforma se não estiverem preparadas.
- O governo, no portal da reforma, aponta que a lógica é permeada por “eliminar distorções para as empresas e para o poder público”. o que implica mudança real no ambiente de negócios.
- Um guia de impacto da reforma afirma que o alcance vai além do departamento contábil: afeta precificação de produtos, sistemas, processos internos, estratégia comercial, ou seja, sua empresa inteira.
Casos reais & sinais de alerta
Sinais de alerta para a sua empresa
Se você responde “sim” a qualquer uma dessas questões, é urgente agir:
- “Não mapeei todos os meus produtos/serviços com NCM/cadastro atualizado para o novo modelo.”
- “Meu sistema de faturamento/ERP ainda não considera campos para CBS ou IBS.”
- “Não fiz simulação de impacto da reforma na minha precificação ou margem.”
- “Não revisei meus contratos com fornecedores para cláusulas de repasse ou ajustes tributários.”
- “Não tenho um responsável interno ou comitê para tratar da transição tributária.”
Exemplos de impacto
Apesar de ainda não haver grandes notícias públicas de “falência” pela falta de preparo, especialistas já destacam que a transição exige adaptação agora.
Por exemplo: empresas no agronegócio já estão revisando operações antevendo que a base de cálculo do consumo mudará em 2026.
Esses são indícios de que a janela de oportunidade está aberta, para quem quiser antecipar.
O risco de ficar na dúvida e esperar
Se “não sei se vou ser afetado” ou “vou ver depois”, você está assumindo três riscos principais:
- Custo oculto de atraso
Esperar até “ver a lei funcionar” ou “como vai ficar” pode significar que você terá que reagir sob pressão: reajustes de preços mais altos, margens comprimidas, renegociações contratuais em desvantagem. - Perda de vantagem competitiva
Empresas que antecipam podem ajustar preços, renegociar contratos, treinar sistemas e equipe. Quem aguarda, faz tudo corrido, com risco de erro, penalidades ou menor margem para estratégia. - Incerteza operacional e financeira
A previsão de fluxo de caixa, a cadeia, o sistema de faturamento e os contratos precisam de adaptação — quem não inicia já fica atrás. A KPMG aponta a redução da previsibilidade do caixa se não adequar.
Em resumo: a dúvida custa caro. Não por causar impacto imediato só na lei, mas por colocar sua empresa em desvantagem e com riscos evitáveis.
Como medir “será que me afeta?” Três passos práticos
- Mapeamento de impacto específico
- Liste todos os seus produtos/serviços, identificando NCMs, classes de tributação, regime vigente (Lucro Real, Lucro Presumido, Simples)
- Identifique sua cadeia de suprimentos: fornecedores, revendedores, canais — quem está antes e depois de você?
- Verifique margens atuais, contratos vigentes com cláusulas de repasse tributário ou reajuste, sistemas de faturamento/fiscal.
- Simulação com a Calculadora da Reforma Tributária daGrownt
- A ferramenta permite você inserir dados da sua empresa (CNPJ/estimativa de faturamento, mix de produtos/serviços, margens, regime tributário) e visualizar o impacto projetado da CBS/IBS no seu negócio.
- Você descobre: onde o custo tributário pode aumentar; quais produtos/serviços perdem competitividade; qual o ROI de ações de adaptação.
- Resultado: transforma a dúvida genérica em valor concreto e planeado.
- Plano de ação baseado no resultado
- Com a simulação, defina: quais produtos/serviços ajustar (preço, regime, forma de entrega)
- Quais sistemas precisam adaptação (faturamento, nota fiscal, ERP)
- Quais contratos precisam revisão (fornecedores, revenda, clientes)
- Monte cronograma de execução, responsáveis, governança interna e monitore.
Benefícios de saber agora e agir
- Você evita surpresa: conhece o tamanho do impacto antes que outros descubram
- Pode reagir estrategicamente: ajustar preços, negociar contratos, adaptar sistemas com calma
- Ganha vantagem competitiva: se sua empresa sair da “fila de espera” e entrar na “fila de preparo”
- Melhora governança e reduz risco: quando quem atua primeiro tem menos exposição ao erro
- Potencializa eficiência operacional: menos retrabalho, menos custo de transição, mais previsibilidade
Se a sua empresa ainda está pensando “é cedo para ver se me afeta”, pare. A verdade é simples: você será afetado. A pergunta não é se vai haver impacto, é qual será, quando será e quanto vai custar se for pego de surpresa.
Na prática: realize diagnóstico, utilize a Calculadora da Reforma Tributária da Grownt, transforme incerteza em plano e vantagem. Porque no jogo da reforma tributária, quem se prepara primeiro vence a curva.
A dúvida custa caro: descubra o impacto real antes que ele chegue.
