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Combinar FINEP e BNDES em uma estratégia “stack” permite financiar, de ponta a ponta, P&D, digitalização e escala industrial com fluxo contínuo de caixa, menor risco e maior poder de investimento. O texto mostra quando cada linha faz mais sentido, exemplos práticos (P&D com FINEP; CAPEX e difusão tecnológica com BNDES) e os cuidados essenciais com taxas, prazos, garantias e compliance. A Gröwnt estrutura o desenho financeiro, prepara dossiês bancáveis e conduz a prestação de contas para acelerar a aprovação.
financiamento para inovação

Como combinar FINEP e BNDES para financiamento para inovação e transformação digital

Financiar eficiência operacional, transformação digital, desenvolvimento tecnológico e inovação costuma ser desafiador — e, às vezes, inviável — quando se depende só de crédito bancário tradicional. Projetos de médio e longo prazo, com risco tecnológico, pedem condições específicas que nem sempre existem nas linhas comuns. 

A boa notícia: é possível combinar fontes de recursos para maximizar o capital externo e garantir fluxo contínuo ao portfólio de iniciativas. A seguir, explicamos a estratégia e trazemos caminhos práticos para executivos que buscam digitalização e inovação com segurança financeira e alto retorno. 

Por que captar em “stack”?

Além dos custos de P&D, prototipagem, testes e go-to-market, muitas empresas sofrem com orçamento não previsto e descontinuidade de caixa. Ao diversificar as fontes: 

  • Diluem-se riscos financeiros ao não concentrar toda a exposição em um único instrumento. 
  • Aumenta-se a capacidade de investimento para rodar projetos simultâneos ou de maior escala. 
  • Orquestram-se etapas (pesquisa, desenvolvimento, industrialização, difusão tecnológica) com linhas complementares.  

As duas âncoras no Brasil: FINEP e BNDES

FINEP (MCTI) 
Oferece apoio direto e via programas como Inovacred. As condições operacionais (taxas, carências e percentuais) são publicadas oficialmente; as taxas são referenciadas à TR + spread de risco conforme o risco da operação.  

BNDES – Programa Mais Inovação 
Apoia planos de investimento em inovação e digitalização, com modalidades direta e indireta (inclusive “automática” via rede credenciada). Hoje, os valores de referência incluem: 

  • Direto: a partir de R$ 10 mi no Norte/Nordeste e R$ 20 mi nas demais regiões; no indireto não automático, piso de R$ 20 mi.  
  • Indireto Automático: até R$ 15 mi por cliente em 12 meses; prazo até 10 anos (com carência conforme a base de taxa).  

Observação importante: a FINEP não é vinculada ao BNDES (são instituições distintas), embora existam iniciativas conjuntas de política pública.  

O “como” da combinação

  1. P&D + Planta/Capex de Escala 
  • FINEP financia pesquisa aplicada, ensaios, protótipos e validações. 
  • BNDES Mais Inovação entra na industrialização e difusão (máquinas, equipamentos, digitalização fabril).  
  1. Digitalização 4.0 em Lote (upgrade de parque) 
  • Use BNDES (difusão tecnológica / bens inovadores) para aquisição de equipamentos 4.0 e contratação de serviços tecnológicos. 
  • Combine com FINEP para módulos de desenvolvimento e integração tecnológica.  
  1. Programas estratégicos coordenados 
    O governo tem lançado envelopes conjuntos (ex.: R$ 12 bi para difusão de equipamentos 4.0; R$ 5 bi para minerais estratégicos), reforçando a complementaridade entre as casas. Isso abre janelas para combinar instrumentos em fases distintas do projeto.  

Exemplo prático 
Uma biotech que desenvolve um fármaco pode: 

  • Captar na FINEP o ciclo de P&D (ensaios, protótipos, dossiês). 
  • Contratar com o BNDES a planta piloto/industrial e a automação para produção.  

 

Pontos de atenção antes de combinar

  • Condições e elegibilidade: avalie taxas (base TR e spreads), prazos totais e de carência, garantias/contrapartidas e percentuais financiáveis de cada linha.  
  • Compliance regulatório: atenda às regras específicas de cada operação (critérios técnicos, documentação de P&D/ID, governança de gastos).  
  • Alinhamento à política pública: mapeie como seu projeto conversa com NIB/Nova Indústria e prioridades setoriais (digitalização, descarbonização, semicondutores, minerais críticos etc.).  

Como a Gröwnt potencializa essa estratégia 

Executivos que estruturam financiamento em “stack” chegam mais rápido e com menos risco ao resultado. A Gröwnt atua exatamente nesse ponto: 

  • Arquitetura financeira do portfólio: definimos o match entre projetos e instrumentos (FINEP/BNDES), distribuindo etapas e cronogramas para fluxo contínuo de caixa. 
  • Projetos bancáveis e dossiês técnicos: elaboramos as peças técnicas e financeiras com métricas, CAPEX/OPEX, marcos e KPIs aderentes às exigências. 
  • Governança e prestação de contas: orquestramos a trilha documental e o compliance de recursos públicos do início ao fim. 
  • Radar de janelas e chamadas: antecipamos oportunidades (ex.: difusão 4.0, envelopes temáticos, ajustes de condições operacionais).

Tratando-se de recursos públicos, clareza de objetivos, plano de aplicação e mensuração de valor é requisito básico — e diferencia aprovar do “quase”. A Gröwnt coloca método nesse processo. 

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