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A Selic chegou a 15%. Entenda o impacto dos juros altos na economia, no crédito e nos investimentos — e o que pode vir a seguir.
Selic 15%

Taxa Selic a 15%: o que significa e quais os impactos para a economia 

A taxa Selic, principal instrumento de política monetária brasileira, atingiu 15%. Tal patamar chama atenção por representar um dos níveis mais altos da história recente, afetando desde o crédito ao consumidor até os investimentos de grandes empresas. Mas afinal, o que isso significa e quais os possíveis desdobramentos para os próximos meses? 

 

O que significa a Selic a 15% 

A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Quando o Banco Central a eleva, o objetivo principal é controlar a inflação, desestimulando o consumo e o endividamento, já que o crédito fica mais caro. Ao mesmo tempo, aplicações de renda fixa, como Tesouro Selic, CDBs e fundos DI, tornam-se mais atrativas. 

Com a Selic a 15%: 

  • O custo de empréstimos e financiamentos sobe. 
  • Investimentos conservadores ficam mais rentáveis. 
  • Empresas tendem a adiar projetos de expansão e inovação devido ao crédito caro. 
  • A economia desacelera, reduzindo a pressão inflacionária. 

Como explica Fabrizio Gammino, co-CEO da Gröwnt: 

 

Impactos imediatos para empresas e consumidores 

Para consumidores: 

  • Crédito mais caro: financiamentos imobiliários, crédito pessoal e rotativo do cartão ficam menos acessíveis. 
  • Endividamento controlado: famílias tendem a consumir menos a prazo. 
  • Investimentos de renda fixa valorizados: oportunidades de maior retorno sem risco. 

Para empresas: 

  • Dificuldade de acesso a capital: financiamentos para expansão ou inovação se tornam mais onerosos. 
  • Atraso em projetos: alta do custo de capital reduz investimentos produtivos. 
  • Gestão de caixa mais conservadora: foco em eficiência e preservação de margem. 

Com a Selic em 15%, as empresas enfrentam um cenário de custo de capital elevado que pode limitar o acesso a crédito competitivo. Apesar do cenário de juros elevados, existem alternativas estratégicas para que as empresas não paralisem seus planos e sigam em desenvolvimento. Linhas de financiamento público, como BNDES e Finep, além de incentivos fiscais e créditos subsidiados, oferecem condições mais competitivas do que o crédito tradicional. Ao buscar essas fontes, as organizações podem manter projetos de inovação, expansão e modernização em andamento, transformando um momento desafiador em oportunidade de fortalecer sua competitividade a longo prazo. Para Fabrizio Gammino, Co-CEO da Gröwnt, esse momento de altos juros. 

Uma taxa de juros ainda muito alta para investimentos, ainda mais pensando em investimentos produtivos. Nesse exato momento, as empresas já começam a esboçar e esquadrinhar os investimentos para 2026, com uma taxa anual um pouco abaixo dos 15% atuais, o mercado já precifica uma queda de juros antes do final do ano, a dúvida é só o tamanho dessa queda. Isso causa para as empresas uma necessidade de buscar fontes de financiamento mais baratas. O empresário precisa correr atrás de um crédito mais acessível

O que pode vir após esse movimento 

A Selic em 15% sinaliza que o Banco Central está priorizando o combate à inflação. Se os índices de preços começarem a cair de forma consistente, existe espaço para reduções graduais da taxa nos próximos trimestres. 

No entanto, alguns cenários precisam ser observados: 

  • Persistência da inflação → manutenção da Selic em patamar elevado por mais tempo. 
  • Desaceleração econômica forte → abre espaço para cortes mais rápidos, estimulando crédito e consumo. 
  • Fatores externos → crises internacionais, variação cambial ou aumento de juros em países desenvolvidos podem pressionar o Banco Central a manter os juros altos. 

Como se preparar 

  • Empresas: buscar alternativas de financiamento mais baratas, como linhas de fomento público (BNDES, Finep), incentivos fiscais e estratégias de captação internacional. 
  • Consumidores: priorizar redução de dívidas caras, reforçar reservas financeiras e aproveitar oportunidades de renda fixa. 
  • Investidores: avaliar uma carteira diversificada, aproveitando a atratividade da renda fixa sem descuidar de ativos de longo prazo. 

O futuro da Selic a 15%

A Selic a 15% representa um freio na economia, mas também uma oportunidade para quem busca investimentos mais seguros e para empresas que conseguem inovar com acesso a linhas alternativas de crédito. O próximo capítulo depende da trajetória da inflação e das decisões do Banco Central. 

Enquanto isso, a palavra de ordem é cautela calculada: ajustar decisões financeiras e empresariais ao novo cenário de juros altos pode ser o diferencial entre estagnação e crescimento sustentável. 

Na Gröwnt, acreditamos que momentos como esse podem ser transformados em oportunidades de crescimento. Nosso ecossistema de soluções apoia empresas na captação de recursos com taxas mais competitivas, na gestão de P&D, no acesso a incentivos fiscais e na estruturação de financiamentos públicos. Combinamos tecnologia, consultoria especializada e expertise global para garantir que a inovação não pare — mesmo em um cenário desafiador. 

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