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Em 18 anos, a Lei do Bem consolidou-se como motor de PD&I no Brasil. Veja dados, aprendizados e o que esperar das mudanças em discussão — com a visão da Gröwnt.
lei do bem 18 anos

Lei do Bem 18 anos: copo meio cheio ou meio vazio? 

Há 15 anos, a Gröwnt atua como força impulsionadora da inovação no Brasil. Nesse percurso, tivemos acesso ao que há de mais avançado no país — independentemente do ciclo político ou econômico. 

Inovar é melhorar o hoje em relação ao ontem. É simplificar, tornar processos mais eficientes e extrair mais valor com menos recursos. Em certos momentos, porém, a inovação mira ainda mais alto: busca colocar seus autores na vanguarda global. Como menos de 1% das inovações se convertem em patentes, é natural que, em qualquer amostra de empresas, raramente encontremos casos radicalmente disruptivos em escala mundial. 

Ao longo de uma década e meia apoiando ambições diversas de PD&I, não temos dúvida em afirmar: o Brasil ocupa posições de ponta em áreas como tecnologia bancária, aeroespacial (fabricação de aeronaves), produção de petróleo em águas profundas, tecnologias para o agronegócio e, em breve, submarinos com propulsão nuclear. 

Há muitos exemplos do “Brasil que dá certo”. O copo meio cheio está à vista de quem quiser enxergar. 

Como brasileiros, trabalhamos para construir o país do presente — não um futuro hipotético. Por isso, seguimos apostando nos pesquisadores e pesquisadoras determinados a superar barreiras e elevar o nível da ciência, da pesquisa e da inovação, mesmo quando os estímulos não são suficientes. 

O mesmo vale para empreendedores de base tecnológica e startups que criam excelentes negócios — e, não raro, unicórnios ano após ano. 

A Lei do Bem

Nesse cenário, a Lei do Bem funciona como alívio financeiro estratégico para empresas que, como nós, acreditam no Brasil como produtor de conhecimento, produtos e serviços inovadores. 

Inúmeros projetos não chegaram ao porto desejado, mas contaram com o cashback de até 30% da Lei do Bem. Em muitos casos, esse incentivo é a mola que mantém viva a agenda de PD&I dentro das organizações. 

E sim, projetos que não alcançam o resultado esperado também são incentivados. Faz parte da política pública compartilhar o risco tecnológico e financeiro intrínseco a iniciativas de inovação. 

Panorama da Lei do Bem 

O Panorama da Lei do Bem 2023 (estudo histórico e exclusivo produzido pela Gröwnt) tornou-se um marco na disseminação desse mecanismo no país. Mapeamos em detalhe o perfil das inovações realizadas pelas empresas brasileiras. 

Os dados mostram que cerca de 1/3 dos projetos apresentam alto grau de ambição tecnológica em nível nacional e internacional, enquanto 2/3 são inovações incrementais. Importante: muitas companhias que buscam “pequenas melhorias” o fazem com recorrência e consistência, gerando ganhos cumulativos relevantes. 

Também nos chamou a atenção o fato de que, em média, 20 pessoas estão envolvidas nos processos de inovação por empresa — um esforço que equivale a cerca de R$ 4 milhões ao ano. É um volume expressivo, especialmente considerando que muitos investimentos em PD&I não passam pelo filtro da Lei do Bem (caso de empresas menores e várias startups fora do Lucro Real, portanto inelegíveis ao incentivo). 

Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, cada R$ 1 de incentivo gera R$ 4 em externalidades positivas para o país. 

O que vem pela frente 

Aperfeiçoamentos na Lei do Bem em discussão no Congresso tendem a incluir startups de forma mais ampla no ecossistema de incentivo, permitindo que investimentos em pequenas empresas de base tecnológica se convertam em dedução fiscal incentivada — algo semelhante ao que Portugal faz via SIFIDE (equivalente local da Lei do Bem). 

Outra frente promissora é a possibilidade de pleitear o benefício mesmo em anos de prejuízo fiscal. Toda jornada empreendedora — tecnológica ou não — tem curvas de investimento, queima de caixa e maturação até o breakeven; alinhar o incentivo a essa realidade pode destravar novos ciclos de PD&I. 

Nosso compromisso permanece 

Até aqui, a Gröwnt já gerou impactos relevantes no ecossistema brasileiro de inovação: R$ 6 bilhões em incentivos identificados; R$ 3,3 milhões de valor médio por pedido; R$ 4,5 milhões de economia anual média por cliente; zero autuações em nosso histórico e 98% de aprovação junto ao Governo. 

Contamos com o SACI — Sistema de Avaliação do Conteúdo de Inovação, com 94% de assertividade frente às avaliações do MCTI. 

Além disso, valores ESG fazem parte do nosso DNA e somos signatários do Pacto Global da ONU. Essa combinação de expertise + princípios nos permite entregar soluções sob medida para cada cliente. 

Para os próximos 15 anos, vamos aplicar o aprendizado acumulado e a evolução de nossas ferramentas tecnológicas — incluindo a Plataforma Gröwnt e nosso Score de Inovação (ambos patenteados) — para catalisar e gerir ainda mais recursos a empresas com ambição real e em movimento de transformação. 

A Gröwnt apoia sua organização de ponta a ponta na jornada de inovação — do acesso aos mecanismos de incentivo (como a Lei do Bem) à gestão estratégica desses recursos. Fale com um de nossos especialistas. 

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