O mercado global de smartphones com IA generativa está prestes a ultrapassar uma marca histórica. Segundo estudo recente da Gartner, os gastos dos usuários finais com esses dispositivos devem alcançar US$ 298,2 bilhões até o final de 2025, representando cerca de 20% de todo o investimento global em smartphones no período.
O avanço é acelerado pela integração cada vez mais frequente de unidades de processamento neural (NPUs), que permitem a execução de pequenos modelos de linguagem (SLMs) diretamente no dispositivo. Ao contrário do que se pode pensar, esse movimento não se restringe aos celulares premium, pois até modelos abaixo de US$ 350 já começam a incorporar a tecnologia.
De ferramentas reativas a companheiros digitais
Atualmente, a interação mais comum dos usuários é feita via texto e toques na tela, mas a tendência é que a evolução da IA conversacional altere esse comportamento rapidamente. Estima-se que os smartphones deixem de ser ferramentas reativas e se tornem verdadeiros companheiros digitais proativos, capazes de antecipar necessidades e entregar experiências personalizadas em tempo real.
Para essa transformação acontecer, será necessário mais hardware. As novas gerações de NPUs acima de 40 TOPS devem se consolidar como padrão nos smartphones premium até 2027, viabilizando interações multimodais mais rápidas, naturais e energeticamente eficientes.
Projeções até 2029
A trajetória de crescimento é alta. A Gartner projeta:
369 milhões de unidades de celulares com IA generativa vendidos em 2025;
559 milhões até 2026, com gastos globais de US$ 393,3 bilhões;
Até 2029, 100% dos smartphones premium terão recursos avançados de IA generativa.
Com esse salto, fica clara a transição da dependência da nuvem para o processamento neural embarcado. Ao levar o processamento para dentro do aparelho, o celular tende a ser tornar a plataforma central de acesso à IA.
Estratégias locais em sintonia global
No Brasil, empresas que acompanham esses avanços conseguem alinhar suas estratégias de inovação com o que há de mais atual em hardware e software.
Para a Gröwnt, que conecta tecnologia, consultoria e expertise humana, essa transformação é mais uma prova de que a inovação precisa ser vista de forma sistêmica, atravessando desde o consumo individual até os grandes projetos empresariais.
É quando o celular roda IA direto no aparelho, sem depender só da nuvem.
Porque fabricantes estão colocando IA até nos modelos básicos e a demanda disparou.
De saúde a finanças, o celular vira a principal interface de dados e serviços.
A previsão é que até 2029 todos os modelos premium já tragam essa tecnologia.
Acelera a digitalização e cria espaço para soluções locais mais competitivas.