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Em 2023, as seguradoras brasileiras registraram lucro recorde (~R$ 30 bi, +17% vs. 2022) impulsionado por inovação digital — IA e analytics para sinistros e precificação, jornadas omnicanal e automação — com casos como Itaú, XP, Prudential e Tokio Marine ilustrando o ganho de eficiência e receita. Para 2024, o setor segue promissor com open insurance, ciber e dados em tempo real no centro da estratégia. A Lei do Bem pode reduzir em até ~34% o custo de P&D (novos produtos, plataformas, modelos de risco), fortalecendo o business case; a Gröwnt estrutura o ciclo completo para habilitar esse “cashback fiscal” e acelerar a agenda de inovação.
inovação no setor de seguros

Inovação no setor de seguros: lucros recordes nas seguradoras como a inovação digital turbinou 2023 e pavimenta 2024 

O setor de seguros brasileiro encerrou 2023 com um resultado histórico: lucro líquido de aproximadamente R$ 30 bilhões, avanço perto de 17% sobre 2022, impulsionado por recuperação econômica, inflação em queda, melhor subscrição e—principalmente—transformação digital nas operações, produtos e canais. Estimativas oficiais também apontam arrecadação total de R$ 388 bilhões no ano, crescimento de 9% no mercado supervisionado.

Mais do que vento a favor, o fator decisivo foi a priorização de tecnologia e dados: automação de sinistros, analytics preditivo, jornadas omnicanal e ofertas personalizadas elevaram eficiência, reduziram despesas e ampliaram a retenção—com impacto direto no resultado. 

4 casos que ilustram o efeito da inovação

  • Itaú (seguros, previdência e capitalização) 
    A área de seguros do grupo registrou ganho 14,5% maior em 2023 vs. 2022, apoiada por digitalização e crescimento de serviços.  
  • XP Vida e Previdência 
    Eficiência operacional alavancada por automação, processamento de alto volume e data-driven offers levou o lucro de jan–out/23 a R$ 78 mi (vs. R$ 60,7 mi em 2022).  
  • Prudential do Brasil 
    Lucro de R$ 714 mi até out/23, salto de 431% sobre 2022, com recorde de prêmios e foco em produtos e canais.  
  • Tokio Marine 
    Pela primeira vez no “clube do bilhão”: R$ 1,4 bi de lucro em 2023, com diversificação e eficiência operacional.  

As tecnologias que mais geram ROI no seguro

  • IA & Machine Learning para triagem e regulação de sinistros, antifraude e precificação dinâmica (reduz custo por sinistro e acelera ciclo de pagamento). 
  • IoT e telemetria para tarifação baseada em uso/comportamento (auto, residencial, agro), com queda de sinistralidade e melhor aderência do prêmio ao risco. 
  • Jornadas omnicanal com UX enxuta (app, web, assistidos), elevando NPS e conversão. 
  • Arquiteturas de dados modernas (lakehouse) e analytics em tempo real, habilitando personalização e cross-sell. 
  • Automação de backoffice (RPA/IPA) para subscrição, compliance e concilições. 

O que esperar para 2024–2025

  • Crescimento sustentado com o setor acima de dois dígitos na virada 23/24, segundo a CNseg—base para manutenção de margens, desde que eficiência siga no radar. CNseg 
  • Aceleração digital: open insurance, IA generativa aplicada a atendimento e subscrição, analytics de risco climático e ciber como linha crítica de produto. 
  • Eficiência técnica: seleção de risco mais granular + automação de sinistros = menor DRE de sinistros e despesas, com experiência melhor para o segurado. 
  • Ofertas direcionadas: proteção para ativos digitais e veículos conectados/autônomos sai do slide e ganha prateleira. 

Lei do Bem: financiamento inteligente para inovar em seguros

A Lei do Bem permite que empresas tributadas no lucro real deduzam dispêndios de P&D e obtenham “cashback fiscal” sobre projetos de inovação (novos produtos, modelos de precificação, motores de fraude, plataformas e apps). Na prática, reduz o custo de inovação em até ~34% com benefícios fiscais, melhora o business case e libera orçamento para escalar tecnologia. (Aplicação sempre condicionada aos critérios técnicos e contábeis do MCTI e da legislação vigente.) 

Vantagens estratégicas para seguradoras 

  • CapEx/OpEx mais leves para P&D (IA, dados, ciber, IoT, automação). 
  • Acesso a capital facilitado ao comprovar elegibilidade a incentivos. 
  • Ambiente de inovação mais fértil com parcerias (insurtechs, universidades, fornecedores de dados). 

Como a Gröwnt ajuda 
A Gröwnt estrutura e operacionaliza projetos de P&D para Lei do Bem, da elegibilidade técnica ao dossiê e prestação de contas, com metodologia full service e foco em ROI de inovação. 

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