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Entenda de A a Z como a Lei do Bem funciona: requisitos, dispêndios, submissão ao MCTI e como aproveitar benefícios fiscais para P&D.
Guia Lei do bem

Guia Lei do Bem: entenda de A a Z 

A Lei do Bem (Lei nº 11.196/2005) é o principal incentivo fiscal do Brasil para empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento (P&D). 
Ela permite transformar custos de inovação em redução de (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), aliviando a carga tributária e ampliando a competitividade. 

Somente em 2023, mais de 1.800 empresas utilizaram a Lei do Bem, resultando em cerca de R$ 3,6 bilhões em benefícios fiscais para projetos de inovação tecnológica, segundo dados do MCTI. 

Este guia Lei do Bem reúne tudo que você precisa saber de A a Z  para entender como funciona a Lei do Bem, quem pode participar, quais são os dispêndios elegíveis e como capturar o máximo do benefício com segurança. 

O que é a Lei do Bem

A Lei do Bem concede um incentivo fiscal que permite às empresas de Lucro Real deduzirem do IRPJ e da CSLL parte dos gastos realizados com P&D de inovação tecnológica. 

A Lei do Bem é um incentivo fiscal que permite a empresas de Lucro Real reduzir IRPJ/CSLL ao investir em pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica.

Criada para impulsionar a competitividade do setor produtivo, a lei garante que o investimento em inovação seja menos oneroso e mais estratégico. De 2019 a 2023, os projetos aprovados cresceram 25%, mostrando a importância crescente da política para acelerar a inovação no país. 

Guia Lei do Bem: quem pode utilizar o benefício

Nem todas as empresas podem aplicar à Lei do Bem. Nosso Guia Lei do Bem te mostra quais são elegíveis. 

Para ser elegível, é necessário atender a requisitos específicos: 

  • Estar no regime de Lucro Real. 
  • Desenvolver projetos de P&D com base tecnológica. 
  • Manter contabilidade regular e documentação fiscal em dia. 
  • Comprovar as atividades de P&D em um dossiê técnico. 

Quem tem direito à Lei do Bem? Empresas em Lucro Real que comprovem projetos de P&D com base tecnológica e mantenham contabilidade regular.

Principais dispêndios elegíveis

Os dispêndios de P&D são os gastos que podem ser considerados para cálculo do benefício fiscal. O MCTI define categorias específicas: 

  • Pessoas: salários, encargos e bolsas de pesquisadores e técnicos. 
  • Materiais de consumo: insumos diretamente aplicados nos projetos. 
  • Serviços de terceiros: consultorias e testes técnicos ligados ao desenvolvimento. 
  • Patentes e registros: quando vinculados ao projeto de inovação. 
  • Infraestrutura de P&D: uso de laboratórios e equipamentos. 

Dica: Manter evidências claras desses dispêndios é fundamental para a aprovação do MCTI. 

Etapas do processo de aplicação

O caminho para acessar o benefício da Lei do Bem é sistemático e exige organização: 

  1. Mapeamento dos projetos de P&D: identificar iniciativas que se enquadram nos critérios legais. 
  1. Organização dos dispêndios e evidências: consolidar documentos contábeis e técnicos. 
  1. Elaboração do dossiê técnico: relatório que descreve os objetivos, resultados e impacto do projeto. 
  1. Submissão ao MCTI: feita em lotes definidos pelo ministério. 
  1. Aplicação do benefício fiscal: desconto direto no IRPJ/CSLL do exercício fiscal correspondente. 

Principais benefícios para as empresas

Investir em P&D usando a Lei do Bem é uma forma de transformar custos em vantagem competitiva. Entre os principais ganhos: 

  • Economia tributária de até 27% sobre os dispêndios elegíveis. 
  • Aumento da capacidade de investimento em inovação. 
  • Fortalecimento do portfólio de produtos e processos tecnológicos. 
  • Redução do impacto financeiro em projetos de médio e longo prazo. 

Erros comuns que podem comprometer o benefício

Apesar das vantagens, muitas empresas deixam de aproveitar a Lei do Bem ou perdem parte do benefício por erros evitáveis: 

  • Atraso na entrega do dossiê técnico, que pode resultar na perda do exercício fiscal. 
  • Inconsistências ou ausência de evidências contábeis e técnicas. 
  • Cálculos incorretos dos dispêndios elegíveis. 
  • Desorganização no acompanhamento dos prazos dos lotes do MCTI. 

Alerta: Quanto mais cedo a empresa inicia a organização do processo, maior a chance de capturar todo o benefício. 

Inovação estratégica

A Lei do Bem é mais do que um benefício fiscal, é uma ferramenta para tornar a inovação um ativo estratégico e sustentável. 
Ao planejar os projetos de P&D de forma integrada com a gestão tributária, as empresas conseguem financiar inovação com recursos próprios, reduzir riscos fiscais e acelerar o desenvolvimento tecnológico. 

Quer aproveitar o máximo do benefício fiscal com segurança e eficiência? Fale com os especialistas da Gröwnt e descubra como transformar inovação em receita. 

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