O sistema financeiro brasileiro vive um ciclo acelerado de modernização — e orçamento não tem sido o gargalo. Em 2023, os bancos projetaram R$ 45,1 bilhões em tecnologia, +29% vs. 2022, segundo a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária.
Paralelamente, a FINEP reforçou o seu papel como a principal financiadora pública da inovação: reduziu a taxa média de juros para ~4,49% a.a. (reembolsáveis) e bateu recordes recentes de carteira e liberações. Em 2024, a carteira de crédito atingiu R$ 22 bilhões, com R$ 10,7 bilhões liberados no ano; entre 2023–2024, >2 mil projetos somaram ~R$ 24,5 bilhões aprovados.
A seguir, um guia atualizado — com dados e condições vigentes — para empresas do setor financeiro (bancos, seguradoras, meios de pagamento, gestoras) que querem usar FINEP como alavanca de ROI tecnológico.
Por que inovar agora no financeiro?
- Pressão por eficiência e segurança: prioridades como cloud, IA, open finance e cibersegurança lideram os roadmaps de TI. O orçamento de tecnologia dos bancos segue robusto.
- Agenda de reinvenção contínua: na PwC CEO Survey 2024, executivos apontam inovação de produtos/serviços como uma das principais ações de reinvenção para manter a viabilidade do negócio.
O que a FINEP financia (e como isso conversa com o seu roadmap)
A FINEP opera programas reembolsáveis e não reembolsáveis que cobrem todas as etapas do ciclo de P&D e inovação — da pesquisa aplicada ao escalonamento de soluções digitais — com foco em itens diretamente vinculados ao projeto (bens, serviços especializados, softwares, patentes/licenças, entre outros).
Linhas como Apoio Direto à Inovação e Finep Mais Inovação atendem empresas com projetos de transformação digital (ex.: plataformas de dados/lakehouse, IA aplicada a risco e fraude, modernização de core bancário em nuvem, segurança cibernética, open finance, onboarding digital/KYC, analytics e personalização).
Condições financeiras: o que torna a FINEP competitiva
- Juros reduzidos: após a mudança normativa de 2023, a taxa média dos reembolsáveis caiu de ~6,94% para ~4,49% a.a. (referência histórica). Consulte a tabela de Condições Operacionais 2025 para faixas e spreads por programa.
- Prazos e carências amplos: cronogramas de médio/longuíssimo prazo compatíveis com projetos de TI e P&D, com carência e amortização alinhadas ao ramp-up de benefícios. (Detalhes por linha no documento operacional oficial).
- Envelope crescente: a FINEP vem ampliando aprovações e contratações (recordes em 2024) e estruturou o programa Mais Inovação Brasil (anunciado com R$ 66 bilhões em instrumentos FINEP+BNDES).
Tradução prática: vs. crédito bancário tradicional, os projetos de transformação digital e P&D tendem a fechar conta com FINEP graças ao custo financeiro inferior, prazos longos e aderência do objeto financiável ao CAPEX/OPEX tecnológico.
Exemplos de frentes elegíveis no financeiro (indicativas)
- IA & Analytics: motor de decisão de crédito, deteção de fraude, scoring alternativo, copilotos de atendimento, personalização.
- Dados & Cloud: data lakehouse, governança/MDM, observabilidade, modernização de core, zero trust.
- Open Finance & API Management: plataformas, segurança, consentimento, sandbox.
- Cibersegurança: SOC modernizado, IAM/CIAM, SASE, criptografia, conformidade regulatória.
Estas frentes se enquadram nas linhas de transformação digital frequentemente priorizadas pela FINEP nos últimos ciclos de aprovação.
Passo a passo para aumentar a probabilidade de aprovação
- Aderência estratégica: conecte o projeto a prioridades do negócio (eficiência, risco, NPS, receita digital) e a agendas públicas (neoindustrialização, transição digital), alinhando-se aos eixos de política industrial.
- Caso técnico-económico sólido: plano de trabalho, TRLs, KPIs de valor, cronograma, orçamento detalhado por item financiável. (Veja “Condições Operacionais 2025”.)
- Governança & compliance: gestão de riscos, segurança, LGPD, auditoria de dados, mitigadores de execução.
- Capacidade de execução: histórico do time, parceiros tecnológicos (ICTs/startups), e trilhas de contratação.
A Gröwnt estrutura o end-to-end: diagnóstico de elegibilidade, arquitetura do caso técnico-económico, escrita e submissão, e gestão até a prestação de contas — integrando equipe técnica e fiscal para reduzir riscos e acelerar a aprovação.
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