Reconhecida pela produção de óleo de palma, palmiste e derivados refinados (RBD), a Belém Bioenergia Brasil S/A (BBB) vem se destacando pela adoção de soluções inovadoras em gestão de resíduos industriais e tecnologias sustentáveis. Seu foco em pesquisa e desenvolvimento (P&D) busca reduzir impactos ambientais e promover o uso eficiente dos recursos naturais — um movimento que reforça a transição do agronegócio brasileiro para modelos de produção mais limpos e circulares.
Transformando resíduos em valor
Com o apoio do ecossistema de inovação da Gröwnt, a Belém Bioenergia estruturou um projeto pioneiro voltado à valorização de subprodutos e reaproveitamento de resíduos como o Palm Oil Mill Effluent (POME). O desafio principal era transformar o POME em insumo de alto valor agrícola. A solução surgiu com o desenvolvimento de um sistema de compostagem aeróbia industrial, capaz de integrar o manejo de resíduos em um processo automatizado e eficiente — um marco para o setor de biotecnologia aplicada ao agro.
O contexto do agronegócio brasileiro
O agronegócio responde por 23,8% do PIB nacional (CNA/Cepea, 2023) e consolida o Brasil como líder global em commodities como soja, milho e carne bovina. No entanto, o avanço do setor também intensifica desafios relacionados à gestão de resíduos, emissão de gases e preservação de recursos naturais.
Por isso, inovação tecnológica e sustentabilidade tornaram-se elementos estruturais para a competitividade do agro. Empresas que aliam produtividade e responsabilidade ambiental, como a Belém Bioenergia, assumem posição de destaque no mercado global e nas cadeias de fornecimento internacionais.
Inovação aplicada ao campo
A tecnologia desenvolvida pela Belém Bioenergia redefine a forma como o setor trata resíduos orgânicos, substituindo fertilizantes químicos por fertilizantes orgânicos de alta performance. Além de reduzir custos de produção, a solução melhora a qualidade do solo e fortalece a economia circular — modelo em que os resíduos de uma operação se tornam recursos para outra.
O impacto é direto: menos dependência de insumos externos, maior produtividade agrícola e redução do passivo ambiental. A iniciativa também posiciona o Brasil como polo de referência em tecnologia verde e bioeconomia aplicada ao agronegócio.
Lei do Bem como motor de crescimento
A execução de um projeto desse porte exigiu um alto investimento em pesquisa, testes e validações. A Gröwnt foi parceira estratégica ao estruturar o projeto de PD&I e otimizar o uso dos incentivos fiscais da Lei do Bem, garantindo retorno financeiro e acelerando o ciclo de inovação da empresa.
Com a assessoria técnica da Gröwnt, a Belém Bioenergia ampliou de 5 projetos de inovação em 2021 para 21 em 2023, demonstrando a eficácia de uma gestão contínua de incentivos e o impacto direto dos mecanismos de fomento na competitividade do agronegócio.
Impactos econômicos, ambientais e sociais
O reaproveitamento dos resíduos de palma reduziu os custos com fertilizantes químicos e aumentou a eficiência operacional. Além dos ganhos financeiros, o projeto gera benefícios ambientais expressivos, como a mitigação da poluição hídrica e a regeneração do solo. No âmbito social, a iniciativa promove o desenvolvimento regional e fomenta a adoção de práticas agrícolas sustentáveis em comunidades locais.
Visão dos especialistas da Gröwnt
“Ao compreender o ecossistema de inovação da Belém Bioenergia, conseguimos estruturar uma verdadeira economia circular do P&D, onde os benefícios fiscais da Lei do Bem são reinvestidos no avanço tecnológico da própria empresa. Isso fortalece tanto a sustentabilidade ambiental quanto a competitividade de mercado.”
O agro do futuro é sustentável e inovador
A parceria entre a Belém Bioenergia Brasil e a Gröwnt mostra que a Lei do Bem vai muito além de um incentivo fiscal — ela é um instrumento estratégico de transformação. A união entre tecnologia, sustentabilidade e governança de inovação redefine o papel do agronegócio brasileiro como vetor de desenvolvimento econômico, social e ambiental.
