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As 5 tendências que remodelam o financeiro: hiperautomação, biometria, Pix/A2A, contactless/QR e IA em grafos—com dados atuais e próximos passos práticos.
tendências tecnológicas no setor financeiro

5 tendências tecnológicas para o setor financeiro 

O ecossistema financeiro vive uma virada de chave. A seguir, cinco movimentos tecnológicos que já geram eficiência, segurança e novas receitas em bancos, fintechs e meios de pagamento: 

1) Hiperautomação (RPA + IA + process mining) 

A hiperautomação integra RPA, IA/ML e análise de processos para substituir tarefas repetitivas e conectar “ilhas” operacionais (backoffice, atendimento, risco, cobrança). Grandes empresas aceleram a adoção de RPA em operações de atendimento, RH e finanças, com RPA a migrar para plataformas cloud-native e a compor estratégias de hiperautomação end-to-end.

Por que importa: corta custos, reduz erros e libera equipas para atividades de maior valor (ex.: reconciliação, KYC, monitorização transacional em tempo real). 

2) Biometria e autenticação avançada 

Reconhecimento facial e impressão digital tornaram-se padrão nos canais móveis, elevando a segurança sem fricção. A adoção de biometria avança em carteiras digitais, detecção de fraude e autenticação de pagamentos — enquanto “cartões biométricos” físicos evoluem mais devagar por custos e onboarding. 

Por que importa: aumenta a taxa de aprovação legítima e reduz chargebacks em jornada mobile-first. 

3) Digitalização de contas e operações 

O Brasil é um case global de bancarização digital: 75% das transações bancárias já ocorrem no mobile e os volumes totais seguem a crescer, puxados por pagamentos instantâneos e carteiras digitais. 

Por que importa: onboarding 100% digital, KYC automatizado e assinaturas eletrónicas encurtam dias para minutos — com trilhas de auditoria completas. 

4) Novas experiências de pagamento (A2A, NFC, QR, carteiras) 

O Pix consolidou-se como mainstream e continua a bater recordes (ex.: 250,5 milhões de operações num único dia em 2024; novas funções como Pix Automático devem trazer mais de US$ 30 bilhões para o e-commerce em dois anos). Além disso, contactless (NFC) já domina as compras presenciais, e A2A tende a atingir metade do valor do e-commerce no Brasil até 2027. 

Por que importa: menos fricção, menor custo de aceitação e maior conversão. No Pix, ~41% das transações já nascem via QR Code — motor do P2B. 

5) Redes associativas e IA aplicada a risco e produto 

“Redes associativas” (modelos de grafos e técnicas de IA que identificam relações entre entidades) estão a ganhar espaço em scoring, prevenção de fraude, suitability e recomendação. Combinadas a data lakes/lakehouses, permitem visão 360º do cliente e decisões mais precisas em tempo (quase) real. 

Por que importa: melhora a deteção de anomalias, personaliza ofertas e encurta o ciclo análise-teste-aprendizagem. 

Números que explicam a curva

  • Mobile domina: 75% das operações bancárias no Brasil ocorreram no mobile em 2024 (208,2 mil milhões de transações).  
  • Pix escala: recordes diários e crescimento forte em datas de pico; Febraban projeta salto de volume e o Banco Central reporta adoção massiva por adultos.  
  • A2A no e-commerce: A2A deve representar 50% do valor do e-commerce no Brasil até 2027.  
  • Contactless virou padrão: o NFC já responde por mais de 60–70% das compras com cartão presenciais, segundo ABECS.  
  • Hiperautomação em expansão: RPA integra-se a IA/ML e process mining, com adoção crescente em grandes empresas.  

O que fazer agora

  1. Mapear quick wins de hiperautomação (ex.: reconciliação, contas a pagar/receber, KYC) e priorizar por ROI/risco
  1. Elevar o padrão de autenticação com biometria + detecção de fraude por IA em tempo real.
  1. Desenhar experiências A2A/PIX-first (checkout com QR dinâmico, Pix Automático para recorrência, conciliação instantânea).
  1. Tratar dados como produto (lakehouse + grafos/“redes associativas”) para casos de uso de risco, compliance e recomendação. 
  1. Medir continuamente: autorizações, fraude, custo por transação, NPS por método de pagamento, tempo de resolução e ROI por caso de uso.

As tendências acima deixaram de ser “futuro” e já movem P&L no presente. Organizações que combinam hiperautomação, biometria, pagamentos A2A/NFC/QR e IA com redes associativas criam vantagens difíceis de replicar — em eficiência, segurança e experiência do cliente. Os números do mercado brasileiro confirmam essa direção.  

A Gröwnt acompanha e implementa estas frentes no setor financeiro. Se a sua empresa precisa captar recursos para inovar ou rentabilizar investimentos em PD&I, fale com os nossos especialistas e desenhe um roadmap orientado a resultados. 

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