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Inovação no agronegócio: descubra como o agro brasileiro lidera exportações com PD&I, crédito acessível e incentivos fiscais via Lei do Bem em 2025
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Inovação no Agro com Finep a 3%: condições que superam o Plano Safra 

A busca por crédito para inovar ganhou protagonismo no Agro. Tradicionalmente, o Plano Safra foi a principal referência de financiamento para custeio, comercialização, industrialização e investimento. 
Agora, quando o assunto é P&D, digitalização e tecnologia, surge um patamar diferente: a Finep oferece condições que podem se tornar as mais vantajosas do mercado para projetos de inovação. 

Se você é empresário do Agro e quer entender por que o momento é excepcional para captar: siga até o fim. 

Plano Safra: referência histórica em custo de capital

Com Selic a 13,75%, as linhas do Plano Safra 2023/2024 (via Banco do Brasil) oscilaram entre 7% a.a. e 12,5% a.a., configurando o maior empurrão financeiro do setor. Não por acaso: o agronegócio pode responder por quase ¼ do PIB em 2023 (R$ 2,6 trilhões), segundo o CEPEA/ESALQ-USP. 
Desde 2003, o Plano Safra é o canal mais expressivo de crédito rural com taxas equalizadas (subsidiadas). 

A virada de chave: Finep com juros de 3% a.a.

A agenda do Agro do Futuro deixou de tratar apenas de custeio e investimento e passou a incluir inovação no centro da estratégia. 
Se “o Agro é Tech”, o caminho natural é incorporar ciência, dados e automação tanto no campo quanto na indústria de alimentos. 

Nesse contexto, os 10% a.a. que já foram “ouro” no Plano Safra perdem brilho diante do Apoio Direto à Inovação da Finep: juros de 3% a.a. — juro real negativo (abaixo da inflação oficial, na casa de 5%–6%). Em outras palavras: as melhores condições do país para investir em inovação. Se antes valia a pena inovar, agora é a hora certa. 

Finep para o Agro: juro real negativo e tração de projetos

A linha de Apoio Direto à Inovação é subsidiada e, diferentemente de outras, opera abaixo da inflação. Resultado: custo efetivo muito baixo para viabilizar roadmaps de tecnologia, P&D e digitalização. 

 

Condições do financiamento Finep (resumo prático) 

  • Montante: sem limite fixo — de milhões a centenas de milhões de reais. 
  • Participação Finep: 70% a 100% dos investimentos de inovação para os próximos 3 anos. 
  • Itens financiáveis: equipe (CLT com encargos e/ou PJ), máquinas e equipamentos, aquisição de empresas de tecnologia (não majoritária no total). 
  • Carência: 24 a 48 meses (conforme enquadramento). 
  • Amortização: 10 a 14 anos. 
  • Garantias: imóvel, seguro ou, preferencialmente, fiança bancária. 

A vantagem competitiva (e a “arbitragem” financeira)

Quem aprova no balcão da Finep um plano plurianual de inovação ganha folga competitiva — ainda mais se já tem caixa para inovar sem depender de dívida. 

Por quê? 
Aplicando recursos próprios em renda fixa com retorno acima do custo Finep (3% a.a.), a empresa financia a inovação barata e ainda captura resultado financeiro. Estimativas mostram que, em 10 anos, é possível gerar rendimento líquido (após amortização) superior ao principal contraído na data zero — equivalente a 2× o capital investido em inovação. Quanto maior o programa de inovação, maior o ganho potencial. 

Em quanto tempo o crédito sai?

O ciclo completo pode ser concluído em aproximadamente 6 meses, passando por cadastro, análise, aprovação, garantias e assinatura. 

Passo a passo para contratar com a Finep 

  1. Cadastro da empresa 
  1. Informações econômico-financeiras 
  1. Definição de capacidade de empréstimo 
  1. Envio do projeto detalhado (investimentos e conteúdo técnico-científico) 
  1. Comitê de aprovação 
  1. Moderação de garantias 
  1. Assinatura do contrato 

 

Nem toda empresa consegue (e por quê)

A Finep possui recursos limitados e alto crivo técnico. Em faixas de faturamento acima de R$ 200 milhões, historicamente há cerca de 6 operações/mês, o que eleva a competição. 
O processo exige projeto robusto, com viabilidade técnica, econômica e financeira alinhada às áreas prioritárias. Sem experiência, é comum cair no “bate-volta” de informações, perdendo 1–2 meses. 

Conclusão: a oportunidade é excelente, mas preparação e qualidade técnica são decisivas — inclusive com parceria especializada para reduzir retrabalho. 

 

Não é só para o Agro — é para o empresariado 

O Agro já “pegou senha” na Finep, mas divide fila com a indústria de transformação e empresas de TI e serviços, que vêm aproveitando essa arbitragem financeira há mais tempo. 
Produtores de grãos, proteína animal, biocombustíveis e frutas já profissionalizaram sua jornada de inovação, com times técnicos e, em muitos casos, estruturas formais de P&D. 

Como a Gröwnt acelera sua aprovação na Finep

Para destravar prazos e elevar a taxa de aprovação, três frentes precisam andar juntas: 

Organização financeira e jurídica 

  • Dados econômico-financeiros na mão, visão dos litígios, estudo prévio de fiança. 
  • Se não houver garantias reais (ex.: imóveis), essas providências evitam gargalos na fase de contrato. 

Qualidade técnico-científica 

  • Profissionais capazes de traduzir a inovação em linguagem acadêmica e metodológica (TI, biológicas, engenharias, economia, etc.). 
  • Nem sempre o “resolvedor prático” é o melhor redator técnico — e a Finep cobra precisão. 

Framework digital e PMO ágil 

  • Plataforma sistêmica para catalogar e submeter dados, integrando financeiro e inovação. 
  • Consultores especialistas e PMOs para editar e padronizar informações no formato Finep. 
  • Conhecimento detalhado sobre instituições garantidoras encurta caminhos. 

A Gröwnt reúne essas competências: software + consultoria, cientistas para o conteúdo técnico e PMOs para o econômico-financeiro — um fast track para aprovação e contratação. 


Fale com um dos nossos especialistas. 

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