O agronegócio brasileiro segue como protagonista da economia nacional: em 2024, exportou US$ 164,4 bilhões, o que representou 48,8% de todas as exportações do Brasil (Insper/MAPA). Mesmo em um ano de desafios climáticos e queda nos preços de commodities como milho e soja, o setor sustentou 25% do PIB brasileiro e se manteve entre os maiores fornecedores globais de alimentos, fibras e energia renovável.
Por trás desse desempenho está a transformação tecnológica do agro, marcada por agricultura digital, bioinsumos, agrotechs, processos de baixo carbono (ABC+) e acesso crescente a linhas de crédito público para inovação. Esses fatores elevam a produtividade agrícola, impulsionam a competitividade e tornam o campo mais sustentável e rentável.
A seguir, a Gröwnt apresenta um panorama atualizado sobre oportunidades de PD&I agrícola, os líderes em inovação no agronegócio brasileiro e as melhores fontes de financiamento e incentivos fiscais para transformar ideias em resultados financeiros tangíveis.
Empresas que lideram a inovação no agro em 2025
Empresas que lideram a inovação no agro em 2025
- Bayer CropScience – mantém 30 centros de P&D no Brasil e investiu globalmente € 3,1 bi em 2024 em genética de sementes, proteção biológica e agricultura digital.
- Bunge + Viterra – a fusão consolidada em 2024 criou um player global mais ágil para cadeias logísticas complexas e mercados de commodities.
- Ourofino Saúde Animal – dedica 6 a 8% da receita anual a P&D, com apoio de linhas FINEP e crescimento acumulado de +72% em três anos, impulsionado por novos produtos e expansão internacional.
- Corteva Agriscience – fortalece o pipeline de química verde, sementes Pioneer® e agricultura digital Granular®, com forte investimento em sustentabilidade e proteção de cultivos.
- Mosaic Fertilizantes – lançou a assistente virtual Fer, com IA generativa para boas práticas agronômicas, apoiando fertilização eficiente e rastreável.
- Cargill Brasil – investe em biocombustíveis e logística verde, além de marcas históricas do varejo alimentar.
Juntas, empresas líderes e cooperativas reforçam a relevância do agro, cujos quatro principais complexos (soja, carnes, açúcar e café) responderam por 84,8% do valor exportado em 2024 (MAPA).
Inovação aberta e Agtechs aceleram a agricultura 5.0
Inovação aberta e Agtechs aceleram a agricultura 5.0
A inovação aberta tornou-se pilar da agricultura 5.0, permitindo que grandes empresas testem soluções de agrotechs com menor risco e maior velocidade.
Segundo o Radar AgTech Brasil 2024 (Embrapa + SP Ventures), o país conta com 1.946 agtechs ativas, um crescimento de +24% desde 2021. Em 2025, o número já se aproxima de 1.972 startups agro, representando +75% de aumento desde 2019.
Os ambientes de inovação rural também amadureceram: entre 2023 e 2024, o número de incubadoras agro cresceu 224% e as aceleradoras avançaram 90%. O Nordeste se destaca com crescimento de 197% no total de agtechs, saltando de 39 para 116 hubs no período.
Case prático: a Ambev, em parceria com a catarinense ManejeBem, desenvolveu uma plataforma para o cultivo de lúpulo no Brasil, oferecendo planejamento de safra, monitoramento ambiental e relatórios mensais de produtividade — um exemplo claro de open innovation agro que fortalece pequenos produtores e gera rastreabilidade.
Como aproveitar os incentivos fiscais
Como aproveitar os incentivos fiscais
A transformação digital no campo exige financiamento acessível. Hoje, produtores e cooperativas podem ampliar investimentos combinando linhas públicas, crédito sustentável e incentivos fiscais:
- FINEP Inovacred Agro – juros reduzidos e prazo estendido para projetos de P&D agrícola.
- BNDES Mais Inovação Agro – crédito para máquinas inteligentes, automação e energia renovável no campo.
- Plano Safra 2025/26 – R$ 475 bi em crédito rural com taxas subsidiadas para custeio, investimento e seguro agrícola.
- Crédito ABC+ (Agricultura de Baixo Carbono) – apoio a sistemas agroflorestais, irrigação eficiente e biofertilizantes.
- Cooperativas de crédito (Cresol, Sicoob, Sicredi) – ampliam acesso a pequenos e médios produtores.
- Embrapa – gera cultivares, bioinsumos e tecnologias transferidas diretamente ao produtor.
Dica estratégica: empresas Lucro Real podem combinar essas linhas com os incentivos fiscais da Lei do Bem, recuperando até 27% do IRPJ/CSLL aplicado em P&D — um verdadeiro cashback fiscal que libera caixa para reinvestir em novas frentes de inovação.
Não espere a "grama" do vizinho crescer
Não espere a "grama" do vizinho crescer
Adiar o investimento em PD&I agrícola enquanto o concorrente avança significa perder market-share e competitividade. Soluções como agricultura de precisão, robótica agrícola e biotecnologia de sementes têm ciclos de maturação longos; começar tarde reduz margens, compromete exportações e pode colocar em risco a sustentabilidade do negócio.
Gröwnt: seu parceiro sistêmico para transformar inovação em receita no Agro
A Gröwnt é referência em gestão integrada de incentivos fiscais e financiamentos para PD&I agrícola, atuando com consultoria estratégica, tecnologia proprietária e modelo de fee-success.
Com ferramentas como o Nexus, a Gröwnt facilita o mapeamento de dispêndios elegíveis, a comprovação técnica exigida pelo MCTI, a captação de recursos com FINEP/BNDES e a conformidade fiscal via Lei do Bem — garantindo que o produtor mantenha liquidez, reduza riscos e potencialize ganhos de longo prazo.
Just Keep Growing: transforme seus projetos do agro em resultado financeiro tangível, mantendo sua empresa na liderança de um setor que movimenta quase metade das exportações do Brasil.