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BNDES libera R$ 1,2 bilhões para empresas afetadas pelo tarifaço. Saiba como transformar crédito emergencial em crescimento e inovação com o apoio da Gröwnt.
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BNDES aprova R$ 1,2 bilhões para empresas afetadas pelo tarifaço

O tarifaço imposto pelos Estados Unidos trouxe impactos diretos para empresas brasileiras que atuam no comércio exterior. Para responder a esse cenário, mitigar os impactos e garantir competitividade, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um pacote de R$ 1,2 bilhões em crédito emergencial, dentro do Plano Brasil Soberano. Mais do que um alívio imediato, essa medida abre espaço para que empresas usem o financiamento como alavanca de crescimento e expansão estratégica. 

Gidiane Scaratti, líder de inovação na Gröwnt, explica sobre o pacote disponibilizado:

O BNDES disponibilizou R$40 milhões através do programa Brasil Soberano para as empresas afetadas pelo tarifaço americano. São R$30 bilhões de recursos provenientes do Fundo Garantidor da Exportação – FGE e R$ 10 bilhões do próprio BNDES . São 4 linhas de ação disponíveis: 

  1. Capital de giro para despesas operacionais 

  1. Giro diversificação para explorar novos mercados  

  1. Bens de capital para aquisição de máquinas e equipamentos  

  1. Investimento em inovação para adaptar a sua capacidade produtiva e crescer”

Maiores impactos do Tarifaço nas empresas 

O tarifaço consiste no aumento de tarifas de importação para produtos brasileiros nos Estados Unidos e atinge setores como frigoríficos, cafeicultura e frutífera. O resultado é a perda de margem de lucro, maior risco de contratos e incertezas de longo prazo. 

O tarifaço teve início em agosto de 2025, com o anúncio do governo americano das tarifas elevadas sobre produtos importados do Brasil, cerca de 50% em alguns casos.  

Setores como café, carnes e frutas estão entre os mais ameaçados e prejudicados. Alguns foram excluídos das exceções concedidas, por exemplo: suco de laranja, celulose e aeronaves foram contemplados em parte.  

Em resumo, o tarifaço aumenta custos, reduz margens de lucro de exportadoras, provocando incerteza cambial e de logística, o que pode comprometer contratos já firmados. 

Para empresas em busca de expansão e desenvolvimento, esse cenário reforça a necessidade de capital acessível para: 

  • Investir em inovação e eficiência produtiva. 
  • Diversificar mercados e canais de exportação. 
  • Fortalecer a logística e a cadeia de suprimentos. 

Medida do BNDES: como funciona 

O montante aprovado pelo BNDES é de R$ 1,2 bilhões para linhas de crédito/vouchers de socorro ou financiamento específico com objetivo de apoiar empresas brasileiras impactadas pelas tarifas internacionais.   

Tal medida é parte do Plano Brasil Soberano, programa do governo que busca mitigar os efeitos das tarifas externas. Os principais beneficiários são empresas impactadas pelas tarifas internacionais e que buscam um formato de crédito com taxas competitivas, prazos estendidos e possibilidade de uso tanto para capital de giro quanto para investimentos estratégicos.  

Os critérios de elegibilidade incluem: empresas exportadoras, nos setores diretamente afetados pelas tarifas, capacidade de comprovar perdas ou impacto econômico, estar em dia com obrigações fiscais, possíveis exigências de garantias ou contrapartidas.  

As linhas de financiamento do BNDES se destacam por oferecerem taxas mais competitivas do que os bancos privados e prazos estendidos para pagamento. Isso permite que empresas de diferentes portes e setores, do agro à indústria de transformação e à tecnologia, consigam planejar investimentos de longo prazo. Uma agroindústria exportadora de café, por exemplo, pode usar os recursos para modernizar seu maquinário e reduzir custos de produção, tornando-se mais eficiente mesmo em um cenário tarifário adverso. 

Impactos esperados com o novo pacote 

O movimento do BNDES é especialmente relevante para companhias que têm como objetivo expandir sua atuação. Em momentos de incerteza, contar com financiamento em condições vantajosas é fundamental para não interromper planos previamente ajustados. 

  • Alívio financeiro para exportadoras que enfrentam custos acrescidos pela tarifa, permitindo manutenção de operações, empregos e compromissos externos. 
  • Competitividade externa preservada em parte, evitando que o Brasil perca espaço em mercados onde já sofre pressões tarifárias. 
  • Estímulo à adaptação: empresas poderão investir em melhorias de eficiência, logística, diversificação de mercados ou em inovação para driblar barreiras tarifárias. 
  • Possível efeito cascata positivo para as cadeias produtivas internas, já que exportadoras demandam insumos, logística, transporte etc. 

Do desafio à oportunidade 

O tarifaço representa um desafio imediato para empresas brasileiras, mas o crédito aprovado pelo BNDES mostra que mesmo em momentos de crise existem caminhos que possibilitam a reinvenção. Para empresas que buscam expandir, inovar e conquistar novos mercados, a diferença está em transformar o recurso emergencial em estratégia de crescimento de longo prazo. 

É nesse ponto que a experiência de parceiros especializados faz toda a diferença. A Gröwnt, com seu ecossistema de inovação e expertise em financiamento e incentivos, atua justamente para ajudar empresas a enxergar além do curto prazo. Apoiamos desde o enquadramento em linhas de crédito até a criação de estratégias de expansão e inovação sustentáveis, garantindo que cada decisão financeira se conecte a resultados concretos de crescimento. 

Em outras palavras: o crédito de R$ 1,2 bilhões do BNDES pode ser apenas um alívio, mas com visão estratégica pode se transformar em alavanca de inovação e competitividade. A Gröwnt existe para que essa transformação aconteça. 

O que é o Plano Brasil Soberano?

Programa criado em 2025 para apoiar empresas exportadoras brasileiras afetadas pelo tarifaço dos EUA, oferecendo crédito emergencial, garantias e linhas de financiamento. 

Quem pode acessar o crédito?

Todas as empresas exportadoras de bens atingidos pelas tarifas adicionais, com critérios específicos de participação das exportações no faturamento. 

Posso usar o crédito para crescer em outros mercados?

Sim. O recurso pode ser direcionado para diversificação de mercados e internacionalização. 

Vale a pena para pequenas e médias empresas?

Sim, especialmente para aquelas que desejam ganhar escala e aproveitar linhas mais acessíveis do que em bancos privados. 

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